Há poucos dias, o Pebas na TV noticiou um cenário turbulento entre o prefeito Aurélio Goiano e a Câmara de Vereadores de Parauapebas. Um verdadeiro racha se formou entre os poderes, com discursos afiados, trocas de farpas e ameaças de travamento político. O clima era de guerra declarada.

Mas, como diz o velho ditado: “Em política, até as inimizades são temporárias.”
Nos bastidores, o que se viu nos últimos dias foi uma verdadeira operação de “apagamento de incêndio”. O prefeito Aurélio Goiano, que até então adotava uma postura firme contra quem não seguia sua cartilha — chegando a dizer que “podia bater, pois suas costas eram largas” — resolveu ceder. Fontes do Legislativo afirmam que Aurélio “vendeu a paz” — oferecendo benesses políticas, cargos estratégicos e acordos de bastidor que agradaram boa parte dos vereadores.
Ou seja, essa crise poderia nem ter existido se a relação entre Executivo e Legislativo tivesse sido construída com diálogo e respeito mútuo desde o início — e isso é algo que Aurélio ainda parece não ter compreendido.
O resultado? A calmaria voltou a reinar entre os poderes. Reuniões com café, sorrisos e elogios mútuos substituíram os embates públicos. O discurso agora é de “união pelo bem da cidade”, mas os mais atentos sabem: em ano pré-eleitoral, alianças valem mais que convicções.
Mas o movimento de Aurélio Goiano também não foi à toa. A previsão para os próximos dias é de um confronto direto com os sindicatos, especialmente nas próximas sessões da Câmara Municipal. Ter os vereadores contra nesse momento seria um tiro no pé. Ele sabia disso — e agiu para garantir um escudo político.
Vale lembrar ainda que a ausência de nove vereadores na última sessão foi um recado claro: não é mais Aurélio Goiano quem manda sozinho — é o sistema que dita o jogo. Um gesto simbólico, mas poderoso, que deixou o Executivo em alerta.
O Pebas na TV segue acompanhando de perto esse novo capítulo da política local. Porque Parauapebas precisa mais do que acordos de conveniência: precisa de gestores comprometidos com o povo — e não com interesses pessoais ou de grupos.
E você, cidadão de Parauapebas, o que achou dessa reviravolta? Comente, compartilhe e faça sua voz ser ouvida.
